terça-feira, 27 de abril de 2010

Barcamp '10 no Hub Porto



O Barcamp é uma série de encontros a nível mundial que partilham algumas ideias fundamentais: abertos, informais e feito pelos participantes. O Barcamp nasceu da necessidade de um grupo de pessoas partilhar e aprender num ambiente aberto e promove discussões entre os participantes.
O Barcamp Portugal existe desde Setembro de 2006 e reúne pessoas que se juntam para falar sobre a Web, Startups e quase qualquer coisa que gravite em torno do universo geek de cada um. A participação com uma apresentação é altamente encorajada e é apenas desta forma que o Barcamp vive.
O Barcamp PT da primavera de 2010 irá acontecer pela primeira vez no Porto, no The Hub do Porto, nos dias 5 e 6 de Junho. Para saberem tudo, ou quase tudo, sobre o evento - como inscrições, agenda e plano de apresentações - consultar a wiki aqui: BarCamp PT Primavera10.
A participação no Barcamp é gratuita e a melhor maneira de contribuir para o evento é participando com uma apresentação!

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Junior Chamber International

A Junior Chamber International é uma organização internacional que agrega mais de 220 mil jovens líderes e empreendedores entre os 18 e os 41 anos em todo o mundo e tem por objectivo promover a cidadania e a participação activa destes jovens (nas empresas, na sociedade, na política) para a construção de uma sociedade mais justa e mais empreendedora. É por isso desde o pós-guerra uma organização apadrinhada pelas Nações Unidas com representação em mais de 115 países.
Em Em mais de 6 décadas, a Junior Chamber Internacional contribuiu para o desenvolvimento de grandes líderes mundiais que desempenharam funções na organização e se destacaram pela sua acção cívica e política.
De uma extensa lista de membros destacamos, por exemplo, Nelson Mandela (Presidente da África do Sul), Kofi Annan (Secretário Geral das Nações Unidas); Taro Aso (actual Primeiro ministro do Japão); Javier Pérez de Cuellar (Secretário Geral das Nações Unidas); o Príncipe Alberto II do Mónaco, Jacques Chirac (Presidente da República Francesa, Ex-Primeiro-ministro e Presidente da Câmara de Paris), William J. "Bill" Clinton (42º Presidente dos Estados Unidos)

The JCI Mission
To provide development opportunities that empower young people to create positive change.

The JCI Vision
To be the leading global network of young active citizens.

The JCI Values
That faith in God gives meaning and purpose to human life
That the brotherhood of man transcends the sovereignty of nations
That economic justice can best be won by free men through free enterprise
That government should be of laws rather than of men
That earth's great treasure lies in human personality
And that service to humanity is the best work of life.


Em Portugal, a JCI está presente em 4 núcleo: Lisboa, Cascais, Sul do Tejo e Porto. O núcleo do Porto tem reunido nas instalações do HUB.

Ao abrigo do acordo entre a JCI Portugal e o Hub Porto, os membros do Hub têm condições preferenciais nos eventos JCI (os membros do HUB têm as mesmas condições que aos membros da JCI).

Mais informação sobre a JCI pode ser encontrada nos seguintes sites: www.jciportugal.cc e www.jci.cc, ou contactar filipe.marinho@jciportugal.cc.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

BYOB - traga a sua garrafa!

BYOB é uma sigla ainda desconhecida do grande público que significa Bring Your Own Bottle. O conceito é simples, quer dizer traga a sua própria garrafa! Para onde? Para o seu restaurante preferido!
Quantas vezes olhámos para a conta de um restaurante e pensámos que "se não fosse o vinho..."?! Quantas vezes verificamos que acompanhar uma excelente refeição com o vinho de eleição é o que encarece e nos faz ponderar se, de facto, é melhor sair ou ficar em casa?
O conceito BYOB, que surgiu nos EUA e está a dar os primeiros passos na Europa, parece que veio para ficar. Já são vários os restaurantes aderentes e a possibilidade de evitarmos custos elevados pelo vinho da carta, associada à possibilidade de levarmos um vinho da nossa eleição para harmonizar com uma ementa de autor, já existe em Portugal em diversos pontos do país.
Para ter acesso a esta alternativa os restaurantes aplicam uma "taxa de rolha", que vai variando - em muitos casos o praticado é o valor do vinho da casa, outros fixam pelo que acham justo, outros recebem-nos de portas abertas e não cobram nada!
A lista de sítios no Porto e arredores que pode visitar e levar a sua própria garrafa é sugestiva e bem esclarecedora:
Cafeína (Porto) - €5
Ferrugem (Famalicão) - €5
Pedro Lemos (Porto) - €7,5 Garrafa
Quarenta e 4 (Matosinhos) - €0
Shis (Porto) - €6
Se por um lado pensamos que o vinho, fonte de grande parte das receitas da restauração, deixa de ser fonte de rendimento para os restaurantes, por outro lado abdicar dessa rentabilização poderá trazer novos clientes e novos públicos.
Os promotores deste conceito estão mais preocupados com a satisfação do cliente... e não é ele, em último caso, que deve estar satisfeito?! Não é o cliente que deve ter a máxima satisfação a um preço justo?!
Apenas uma sugestão: será de bom tom levar um vinho que não faça parte da carta e telefonar previamente a confirmar a possibilidade.
Este é um bom exemplo de criatividade na hora de contornar a crise, investindo na satisfação dos utilizadores, abrindo novas possibilidades de negócio e indo ao encontro de não-púbicos.

fonte: OJE

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Diogo Vasconcelos: é possível criar riqueza dando resposta a necessidades sociais

A Grameen Danone Foods Ltd foi lançada em 2006 quando Muhammad Yunus, fundador do Grameen Bank (pioneiro do micro-crédito), e Franck Riboud, o líder da Danone. Com esta iniciativa decidiram levar iogurte de baixo custo e alto valor nutritivo à população do Bangladesh. Para além de melhorar a alimentação das crianças, a nova empresa, detida a meias, teria como objectivo melhorar as condições de vida das comunidades mais pobres do Bangladesh, através do envolvimento das mesmas na produção, distribuição e venda do iogurte. A primeira fábrica abriu, um ano depois, no Distrito de Bogra. O iogurte é vendido de duas formas: em lojas equipadas com caixas de frio e porta a porta, por mais de 500 Grameen Danone Ladies, uma rede de microempreendedoras formadas pela Grameen Danone. A Danone fornece o know-how em áreas como a construção e manutenção da fábrica e produção do próprio iogurte, a Grameen entra com o seu conhecimento do ambiente local e a sua impressionante rede. Em face do sucesso, a Danone Grameen tenciona alargar o projecto a todo o país, construindo 50 fábricas até 2020.
Este exemplo de “corporate social innovation” é citado por Gary Hamel e José Fernando Pinto dos Santos no relatório que escreveram para a OCDE sobre “A Nova Natureza da Inovação”. E que nos dizem estes autores?
Que, na era industrial, as empresas focavam-se na produção e na maximização do lucro. O que era privado era privado, o que era público era público. Hoje, essa linha de demarcação é posta em causa por empresas capazes de desenvolver novas soluções para os problemas sociais. Não se trata de filantropia: as empresas mantêm o seu focus na procura de novas oportunidades lucrativas.[…]
Em suma: houve um tempo em que os temas económicos e sociais eram vistos em separado. A economia produzia riqueza, a sociedade gastava. Na economia do Século XXI, isso já não é verdade. O que significa que a cartilha ideológica dominante - primeiro produz-se riqueza e depois distribui-se – está obsoleta. É possivel criar riqueza e, ao mesmo tempo, dar resposta a necessidades sociais.

Diogo Vasconcelos in Impulso Positivo, Abril de 2010.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

perigo+oportunidade... vamos equacionar a crise!



O ideograma chinês para a palavra crise, wei ji, justapõe os ideogramas de perigo, wei xian, e de oportunidade, ji huay.
Será crise = perigo + oportunidade?!
Em momentos de crise, as pessoas e empresas não têm outra solução senão procurar alternativas criativas e inovadoras, que nem sequer seriam equacionadas em momentos prósperos. Em tempos de crise, as pessoas e empresas iniciam mudanças, mudanças que não teriam coragem de iniciar em qualquer outro momento.
A necessidade desta “fuga para a frente”, faz aumentar a coragem e a determinação para mudar. Por essa razão, em alturas de crise temos de encontrar a coragem para fazer as mudanças que, já sabíamos, deveriam ter sido feitas, e iniciar outras, ainda mais ousadas, que a necessidade nos aponta como inadiáveis.
A hora da crise não admite prolongamentos. É hora de agir. É hora de decidir. É hora de inovar... com coragem, ousadia mas muita responsabilidade, para não fazermos coisas das quais nos possamos arrepender.
Quando a crise passar, e ela irá passar, as empresas que estiverem mais preparadas vencerão as que se deixaram debilitar. Vencerão as que não encontraram alternativas e não inovaram. As que não conseguiram diagnosticar as suas deficiências e não viram a crise como uma oportunidade de verdadeira mudança.