quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

um diplomata com muito CHÁ!

Mário Gomes, número dois da embaixada portuguesa em Havana, chegou a Port-au-Prince com a tarefa de encontrar os portugueses residentes no Haiti aquando do terramoto. Movido pelo espírito de missão, o diplomata português viveu momentos indescritíveis.
À noite dormiu ao relento, usando uma caixa de cartão como colchão e um pedaço de esferovite como almofada, abrigando-se do frio com uma folha de alumínio. Chegou a ser confundido com um sem-abrigo.
No terreno, Mário Gomes revelou-se um operacional eficaz. Aterrou às 7 horas em Port-au-Prince, à boleia no avião fretado pela cadeia CBS News, poupando "dinheiro ao Governo Português" diz, sorrindo.
De mochila às costas, com pouca roupa e apenas munido de uma folha de papel A4 com nomes e dados dos 14 portugueses a encontrar, o diplomata iniciou a demanda. Na lista havia casos difíceis, como o do rapaz de quem se sabia apenas o nome da rua onde morava e que viveria em casa da namorada. Chegado à rua Delmas 38, o diplomata andou duas horas numa ruela de terra batida, acompanhado por um segurança "devidamente armado", batendo de porta em porta para conseguir encontrar o português.
Ao final do dia orgulhava-se de ter conseguido retirar todos os portugueses que quiseram do país.
Depois de completar a primeira fase, deu início à segunda parte da missão que lhe fora atribuída pelo MNE: avaliar as necessidades e segurança para a equipa de ajuda humanitária.
Foi ainda graças a Mário Gomes que o jormalista português, ferido em consequência de uma das réplicas do sismo, foi atendido mais rapidamente e transferido para casa.

Fonte: Global Notícias

1 comentário:

  1. Obrigado por incluirem a filosofia do CHÁ! numa peça que retrata um momento tão intenso.
    Muito obrigado, porque quanto mais gente tiver a noção do seu próprio nível de CHÁ!, melhor será a minha vida, a dos meus filhos, a vossa e a de todos os que beneficiarem dos efeitos da mudança que a toma do CHÁ! sugere.
    Grato, também, claro! pela partilha de um exemplo tão positivo, e, portanto tão 'a calhar' num momento de notícias negativas como aquele por que passamos.

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