O Manel é um adepto do networking.
O Manel é assim: organizado, hiperactivo, exigente com aquilo que faz, amigo dos seus amigos e incapaz de fazer o que quer que seja sem acreditar realmente naquilo que faz. Faz o que faz com entusiasmo e carinho. Quer ser sempre o melhor em tudo, e é por isso que é tão rigoroso e tão pouco condescendente consigo e com as pessoas que trabalham directamente com ele. Quem esteve nas suas equipas avançou longe na vida e relembra a loucura diária que era trabalhar com o Manel: de sol a sol, sempre perto dos limites, sempre com medo de errar. Porque o Manel detesta a incompetência e o laxismo e exige que todos os que trabalham com ele sigam as suas normas: que estudem, que planeiem, que se dediquem. Acha que estas são qualidades que podem ajudar a melhorar o País.
Sim, porque o Manel também se preocupa com o bem-estar geral. Dos outros e do planeta. Um exemplo? Há cinco anos lançou o projecto Paris Protectores, de apoio à distância para a educação de jovens órfãos moçambicanos, com o objectivo de os lançar como futuros empreendedores. Outro exemplo? O Manel não bebe água engarrafada; só bebe água da torneira. Para poupar o plástico da garrafa, o papel e a cola do rótulo e a energia e o tempo necessários para o engarrafamento.
O Manel, sempre cheio de novas ideias, faz dezenas de coisas em simultâneo. Não admira que um dos seus primeiros negócios tenha sido a Ideateca, uma fábrica de ideias. Neste aspecto, ele é um pouco cientista. Sempre à procura do que há de novo, pronto a aderir às novas modas e a assimilar novas ideias. Talvez por isso as pessoas tenham tanta importância no seu dia-a-dia. Afinal, é do networking que cultiva que também lhe vão chegando algumas novas ideias.
O outro lado do Manel é o do aventureiro. Gosta de partir à conquista, de correr riscos, de se apaixonar por coisas novas. África é o seu continente. Como todos os aventureiros, o Manel já fez coisas bem e coisas mal. Mas o saldo é-lhe largamente favorável, assim como o sucesso que tem provado.
Como todos aqueles que evitam o cinzentismo da vida, tem pessoas que o invejam. E há razões para isso. É que além de ser ele próprio encantador, o Manel tem uma família invejável e aproveita cada momento da vida.
É graças ao Manel que vamos ter o TEDxO´Porto. Muito obrigado Manel!
Texto de Álvaro de Mendonça para o OJE [adaptado].
Fonte: OJE
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